Esse tecnólogo desenvolve, analisa, projeta implementa e atualiza sistemas de informação para diversos setores de atividade. Tem noções de gerenciamento, mas sua especialidade é a criação de sistemas informatizados. Ele programa computadores e desenvolve softwares que permitem o melhor aproveitamento das máquinas, a ampliação da capacidade de armazenamento de dados e maior velocidade no processamento das informações. Pode dedicarse à implantação e ao desenvolvimento de banco de dados para sistemas de computação e para a internet e intranet, criando estruturas de programas compatíveis com as necessidades de uma empresa. Para isso, ele deve conhecer a estrutura física dos equipamentos e periféricos, softwares, bancos de dados, bem como os negócios da companhia em que vai trabalhar. Tem de manterse atualizado também sobre as linguagens de programação e os ambientes operacionais que servem de suporte aos aplicativos. Pode atuar, ainda, como consultor na área de sistemas de informação. (GUIA DO ESTUDANTE)

O mercado de desenvolvimento de software, no Brasil, atualmente, necessita de cerca de 39,9 mil profissionais qualificados. Até 2015, segundo a revista EXAME e a faculdade IDC, a tendência é que o mercado necessite de mais de 100 mil profissionais qualificados. O profissional de ADS está concorrendo a estas vagas, e tem função especializada para cada empresa.
O analista tem espaço em qualquer segmento de mercado. Sua atuação abrange múltiplos modelos de negócio, incluindo aqueles que demandam tanto a computação tradicional quanto a computação embarcada que está oculta em diversos dispositivos, presentes em veículos terrestres, aeronaves, máquinas e sensores; elementos que já começam a fazer parte da emergente Internet of Things.
Ele planeja e pode desenvolver aplicações para tomada de decisão, automação e controle de processos, além de sistemas embarcados e especialistas. E não apenas as empresas de TI precisam dos seus serviços, mas todas aquelas que contam com soluções computacionais para suportar suas atividades. Um pequeno comércio, uma grande indústria, um clube de futebol ou um banco são alguns exemplos de geradores de demanda para analistas.
Sua função é importante no desenvolvimento de soluções de integração, principalmente no cenário atual em que empresas têm buscado novos negócios, mediante aquisições ou parcerias. Em muitos casos são negócios globalizados, envolvendo aspectos legais e culturas diversificadas, exigindo do profissional a capacidade de dominar outros idiomas, superar limites e entender como adaptar os sistemas para atender a tal diversificação. São múltiplas plataformas, diferentes sistemas operacionais e variadas linguagens de programação, sendo frequente o uso de infraestrutura geograficamente dispersa ou contratada de terceiros.
Esse profissional moderno precisa conhecer bem a tecnologia e acompanhar sua inovação, ter boa noção de projetos e trabalhar usando metodologias que proporcionem padrões adequados de qualidade. Isso significa ser capaz de conceber uma solução aderente aos requisitos e identificar as oportunidades para o seu uso, mediante a familiaridade com diversos modelos de negócios e suas peculiaridades.
O analista de sistemas deve ser capaz de compreender as disciplinas de engenharia de software e as das atividades da organização. A relação existente entre essas duas áreas e o nível corrente de tecnologia determinam a interação entre o exeqüível e o desejável. Cada aplicação em potencial deverá ser submetida a uma séria de exames para se verificar se, de fato, a função solicitada apresentará a qualidade de desempenho almejada pelo usuário. Se a melhoria em questão parecer ser viável, e havendo os recursos necessários à elaboração da aplicação, o projeto recebe a permissão para prosseguir. Nesta conjuntura, o papel do analista de sistemas muda e o detalhe citado anteriormente deve ser substituído. Para tanto, torna-se necessário identificar as funções que serão entregues quando a aplicação terminar. As funções representarão os “testes” que a aplicação completa deverá satisfazer, a fim de provar que os requisitos foram, realmente, atendidos.
Depois que se estabelece o detalhe e se especifica totalmente o “que” pelo menos em sua versão primeira, o papel do analista de sistemas muda mais uma vez, passando a ser o de arquiteto do software e gerente de projeto. O “que ”deverá ser transformado em “como”, simultaneamente á verificação contínua de que a aplicação permanece atendendo ás especificações detalhadas do sistema.
As funções de serviço atribuídas ao analista de sistemas e a profissão ligada á analise de sistemas são extremamente vastas. Muitas organizações definem uma categoria denominada programador / analista, ampliando ainda mais a descrição. Assim, de acordo com a abrangência do título do cargo tanto as organizações quanto os indivíduos se enquadram numa larga gama de usos. As organizações maiores possuem departamentos distintos para analise e programação e contam com analistas que “vivem” ou num grupo ligado a análise de desenvolvimento de sistemas, ou na organização do negócio que utilizará a aplicação. Algumas organizações possuem o cargo de arquiteto de sistemas; outras, o de gerente de projetos e outras ainda o de projetistas de sistemas.
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